A nossa escola

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Maré Negra: Líderes da Transocean doam prémios de segurança


A 4 de Abril, Transocean, empresa proprietária da plataforma petrolífera que explodiu e originou uma maré negra no Golfo do México no ano passado, decidiu recompensar os seus dirigentes com aumentos salariais e prémios, depois de considerar 2010 o seu “melhor ano” em questões de segurança.
“Tendo em conta estes dados (taxa total de incidentes e potencial de gravidade), registámos o melhor ano em matéria de segurança na história da empresa, o que se reflecte no nosso compromisso em favor de um ambiente sem incidentes, em todo o lado e a todo o momento”, afirma a Transocean.
O ano 2010 deverá ficar gravado na história da empresa, depois da explosão, a 20 de Abril, na plataforma Deepwater Horizon. Morreram onze funcionários (nove da Transocean) e 17 ficaram feridos. O acidente causou a pior maré negra da história dos Estados Unidos.
A 6 de Abirl, a empresa anunciou a transferência dos controversos prémios atribuídos aos seus líderes para as famílias das vítimas da explosão da sua plataforma do golfo do México.

Buraco na Camada do Ozono atinge níveis históricos


A OMM (Organização Meteorológica Mundial)revela que "observações feitas a partir do solo, por balão na zona sobre o Ártico, e de satélite revelam que a camada de ozono apresenta uma perda de cerca de 40 por cento entre o início do inverno e o final de março. A maior perda de ozono de que se tinha conhecimento era de aproximadamente 30%, em todo o inverno".
Apesar do Protocolo de Montreal, assinado pela maioria dos países do mundo, para banir substâncias poluentes que destroem a camada de ozono - como os clorofluorcarbonetos (CFC's) - estas substâncias ainda estão presentes em grande quantidade na atmosfera. Foi a conjugação destes compostos com temperaturas muito baixas, ao nível da estratosfera, que provocou esta redução recorde.
O organismo especializado das Nações Unidas para as questões do clima, referiu ainda que "embora o grau de destruição da camada de ozono no Ártico, em 2011, seja inédito, já era previsível".